Uma equipe engajada é a chave para o sucesso de qualquer projeto. E um bom líder deve ter a habilidade de motivar seus colaboradores e incentivando-os com efetividade, ressaltando em cada um deles o seu dinamismo, criatividade e claro, a proatividade.
Para que um colaborador seja engajado no trabalho, é importante que ele reconheça seu papel dentro da empresa. Ele deve se sentir parte do ambiente, deve sentir que sua participação gera resultados.
Além disso, ele precisa estar posicionado da forma correta nessa enorme engrenagem que é o ambiente empresarial. Trocando em miúdos: não adianta colocar uma pessoa tímida e introvertida para trabalhar com vendas; muito provavelmente, ela se sentirá mais à vontade, se estiver num cargo no qual a concentração e a discrição sejam as características dominantes.
Assim, o líder assume um papel essencial no entendimento e alocação de seus colaboradores conforme as habilidade e capacidade de cada um, estimulando-os a ‘darem o melhor de si’ no ambiente empresarial. Ao compreender as habilidades da equipe, ele consegue extrair o melhor dela, gerando assim resultados mais efetivos e, por sua vez, trazendo crescimento e lucro para a empresa.
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O sucesso do projeto está na contratação certa
Tudo começa no processo seletivo, ou seja, na escolha daqueles que ocuparão cada cargo. Por isso, avaliar os perfis dos candidatos e o perfil da sua equipe atual é muito importante.
Caso a empresa disponha de um departamento de RH, é importante que este esteja sempre alinhado ao líder da área que está realizando contratações, para assim poder compreender qual é o perfil ideal para compeltar a equipe. O ideal é que o líder sempre possa participar do processo seletivo de alguma forma, para assim ajudar a identificar os candidatos mais adequados e capacitados.
O procedimento é o mesmo, caso você precise montar uma equipe. Observar a diversidade de perfis e discutir com o RH como quais seriam os perfis ideias para trabalharem juntos é uma ótima proposta. Muitos gestores ainda têm o hábito de contratar uma equipe totalmente homogênea — com o intuito de reduzir conflitos —, mas isso normalmente é um veneno para a empresa no longo prazo, pois mina a criatividade de todos e pode gerar acomodação.
Uma equipe diversificada, em geral, é uma equipe criativa, na qual os brainstormings são mais produtivos e as ideias mais ousadas brotam com facilidade.
Equipe formada? Vamos lá!
Se você já tem um time bem definido, então é hora de avaliá-lo de forma que todos os perfis possam ser aproveitados da melhor forma.
- Comece avaliando o perfil profissional de cada um de seus colaboradores. Inclua tudo: a formação acadêmica, as especializações, a experiência anterior.
- Em seguida, passe para a avaliação pessoal. Neste tópico, você vai considerar as características sociais — como timidez, extroversão, ousadia. Muitos gestores ainda tendem a desprezar o lado pessoal de seus colaboradores, pensando que isso pode ser contraproducente num ambiente empresarial. Nada mais enganoso!
- Hoje, o bom uso da inteligência emocional faz muita diferença no trabalho. Ao levar em conta as características pessoais de seus colaboradores, você pode arrancar deles um rendimento muito maior. A melhor forma de fazer isso é simplesmente dialogando. Marque cada conversa individualmente e torne o momento despretensioso, com um cafezinho e espaço para relaxar, de forma que o outro fique à vontade para se abrir.
- Conheça também o modelo mental (ou seja, o modus operandi) de cada um. Existe um jeito fácil de fazê-lo: proponha um problema simples de lógica e observe como cada um deles resolve a questão. Entenda que o foco não é a solução do problema, mas os meios escolhidos para resolvê-lo (e neste caso, não deve haver necessidade de uma resposta correta). Esse exercício é interessante porque demonstra como as pessoas são diversas em seu pensamento e na maneira de lidar com as situações.
Caso sinta necessidade — e deseja resultados com precisão científica — conte com um serviço de consultoria psicológica para auxiliar na análise de perfis. Não é essencial, mas sempre pode ajudar. Após conhecer bem cada colaborador, estude os projetos que seu departamento precisa cumprir e distribua os cargos e funções de acordo com cada perfil.
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Mais diálogo com a Equipe para entender as necessidades
De tempos em tempos, sonde seus colaboradores para conhecer o nível de satisfação de cada um. Procure entender se eles estão à vontade em suas funções ou se desejam algum tipo de reajuste.
Atenção: não deixe de oferecer desafios à equipe. Embora seja interessante colocar o sujeito introspectivo para fazer trabalhos mais analíticos, é importante que ele seja desafiado a falar e a aparecer vez ou outra. O essencial aí é não ser brusco.
Sua função como Líder não é intimidar, mas sim, fazer crescer. Você não precisa colocar seu colaborador mais tímido para falar diante de uma plateia de 150 pessoas, mas pode estimulá-lo a abrir a próxima reunião com aquele time de cinco colaboradores.
Um líder nunca deve se esquecer de que está trabalhando com pessoas, e pessoas são suscetíveis às intempéries do dia a dia e sofrem de esgotamento. Mesmo o perfil mais pacífico pode sair do sério um dia. E o mais esquentadinho pode aprender a dialogar sem levantar a voz.
Inteligência Emocional: expandindo a gestão
Caso você mesmo não seja adepto da inteligência emocional, trabalhe esse lado. Pode ser procurando terapia, buscando mais diálogo com as pessoas ao redor, fazendo cursos. Aquele modelo de “chefe”, com gestão vertical e rígida, está praticamente desaparecendo do mercado de trabalho. As empresas estão valorizando o lado social, a gestão da vida pessoal, a pressão por resultados sem massacrar.
Lembre-se: o chefa manda, mas o líder inspira. Seja sempre um líder!
E como anda a sua Liderança? O precisa melhorar? Conte um pouquinho nos comentários abaixo.
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