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10 dicas para ter uma empresa sustentável e lucrativa

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Aprenda que crescimento econômico e sustentabilidade podem percorrer o mesmo caminho nas diretrizes do seu empreendimento

Algumas das palavras costumeiramente associadas pelos empresários à sustentabilidade são custos elevados. Torna-se uma empresa ecologicamente correta sugere, muitas vezes, gastar mais. Por esses dois conceitos serem utilizados como aliados, questiona-se quais motivos levaria um empreendedor a tornar sua organização “limpa”. É viável ter uma empresa sustentável? E o mais intrigante: é possível ser sustentável e ter uma empresa ainda mais lucrativa?

Esse paradigma é o que muitas organizações procuram solucionar para se tornarem cada vez positivas nos dois sentidos da palavra. Para entender melhor essa questão e apresentar algumas soluções úteis traremos nesse artigo um apanhado de informações práticas e resolutas para auxiliá-lo no aperfeiçoamento de uma organização preparada para o futuro.

1ª dica para ser sustentável e lucrativo: Analise os dados

“O passar dos anos demonstram a importância da sustentabilidade”

No início dos anos de 1900, quando a produção estava dividida entre industrial e artesanal, qualquer tipo de preocupação com o meio ambiente ou as formas de produção era praticamente inexistente. Até 1950, quando a população mundial era de 2,5 bilhões de pessoas e a regra era produzir cada vez mais (FORDISMO), questões como segurança, meio ambiente, responsabilidade e qualidade ainda eram temas irrelevantes, quase nulas.

Foi somente na era do Toyotismo, entre 1950 e 1987, que apareceram os primeiros indícios do controle do processo de produção, o que deu início à “Era da Gestão” e da “Qualidade Total”.

É importante lembrar que a evolução da conscientização da sociedade e da mudança da postura das organizações, que vem ocorrendo desde o início dos anos 1900 até a atualidade, não ocorreu de forma aleatória, ou seja sem razões práticas.

Nos últimos anos a população mundial ultrapassou 7 bilhões de pessoas. O PIB mundial passou de 41 trilhões nos anos 2000 para 41 trilhões de dólares. A produção industrial aumentou sete vezes, enquanto o consumo de água, de carne, de lenha e de grãos triplicou, o de combustíveis fósseis quadruplicou e o de papel setuplicou.

Como consequência, o efeito estufa já aumentou cerca de 16% desde a revolução industrial; a Antártida já perdeu 7000 km2; e estão em extinção cerca de 11% das  8.615 espécies de pássaros, 25% das 4.355 espécies de mamíferos e 34% de todas as espécies de peixes.

Depois de constatar dados alarmantes como apresentados acima, se deu a preocupação com as ameaças à sobrevivência humana, a busca da melhor qualidade de vida e o uso mais rentável e, consequentemente, mais responsável dos recursos naturais.

Avaliando a história, percebemos como aumentou a necessidade de pensar em atitudes mais sustentáveis tanto ligada a sociedade quanto às empresas.

2ª dica para ser sustentável e lucrativo: tenha como referência economias de destaque

 “Países desenvolvidos investem em sustentabilidade”

Nos países conhecidos como do “primeiro mundo”, principalmente da Europa, já é comum pessoas optarem por adquirir produtos ecologicamente corretos. Ou seja, obtidos através de processos não poluentes, geradores de mínima poluição ou recicláveis/reaproveitáveis, mesmo que estes custem um pouco mais caro.

Por isso, organizações de todos os tipos e tamanhos, cada vez mais, estão com as atenções voltadas para os aspectos e impactos ambientais potenciais de suas atividades, produtos ou serviços.

Isso fez com que o desempenho ambiental de uma organização tenha se transformado em fator decisivo para sua sobrevivência e competitividade no mercado. Além de ser relevante também para todas as partes interessadas, sejam internas (empregados) ou externas (fornecedores, clientes, comunidade, governo, concorrentes, entre outros.).

Observar como essas economias tem interagido e se comunicado com a população remonta alguns princípios a serem observados para se ter uma empresa sustentável. É uma maneira também de analisar as tendências que a economia está seguindo.

3ª dica para ser sustentável e lucrativo: Esteja atento ao interesse dos clientes em empresas sustentáveis

A sociedade tem se tornado cada vez mais engajada com as questões ambientais e preocupada com a origem dos produtos adquiridos”

O porcentual de pessoas que se dizem preocupadas com o meio ambiente aumentou de 80%, em 2010, para 94%, em 2011. Além disso, 44% dos entrevistados afirmaram que a proteção ao meio ambiente tem prioridade sobre o crescimento econômico, comparado a 30% anteriormente. Só 8% disseram que o crescimento econômico é prioritário, e 40% acreditam que é possível conciliar ambos.

Emissões de gases poluentes

Em pesquisa mais recente realizada no ano de 2015 pela Ecológica ID, mostra que empresas que realizam a compensação de emissões de gases poluentes tem uma imagem mais positiva em relação às outras que não atuam ecologicamente corretas. Cerca de 73% dos entrevistados acreditam que a compensação ambiental com créditos de carbono melhora a imagem de um empreendimento.

Para ter uma ideia mais clara a respeito do tema, veja abaixo gráfico que mostra o interesse da população em relação a compra de bens de consumo, bens duráveis e imóveis de empresas que promovam a compensação financeira sobre a emissão de dióxido de carbono.

Resíduos

Para elucidar ainda mais a questão da preocupação da população com as questões relacionadas ao uso consciente dos produtos, abordaremos agora outra pesquisa que demonstra a preocupação em relação a destinação dos resíduos.

Segundo dados da pesquisa realizada pelo Instituto CP2 comparando dados do ano de 1992 ao ano de 2012 revela que 52% da população brasileira ainda não separam lixo, mas quase metade (48%) afirma fazê-lo. Entretanto, em comparação a 1992, a preocupação com o lixo aumentou significativamente (29%), fato que pode ser atribuído à divulgação da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

O interesse em separar o lixo é maior nas áreas urbanas (50%), contra 35% na área rural. A região Sul possui a maior taxa de coleta seletiva (76%), seguida pelo Sudeste (55%), Centro-Oeste (41%) e Nordeste (32%). A região Norte possui o menor índice de famílias que separam o lixo, 27%. A disposição para separar o lixo vem aumentando significativamente. Em 2001 era de 68%, em 2006, 78%, e em 2012 é de 86%.

Dados como esses mostram que a sociedade tem se tornado cada vez mais atenta às questões relacionadas ao meio ambiente.

Empresas devem apresentar a mesma preocupação com a questão da destinação dos resíduos, não apenas pelo interesse da população em relação ao tema, mas pelos gastos que geram o acúmulo destes materiais quando eles poderiam reverter em ganhos para a empresa.

Mas é possível ganhar dinheiro e ainda se livrar dos restos de materiais de uma empresa? Tornar em lucro o que seria prejuízo? Existem organizações como a VG Resíduos que transformam objetos inutilizados pela empresa em fontes de rentabilidade para a organização.

Além de tornar uma empresa ecologicamente correta, empresas que investem na destinação correta dos resíduos ainda possuem a possibilidade de aumento na receita. Entenda mais sobre o assunto, no tópico abaixo:

VG Resíduos uma solução para empresas que almejam eliminar corretamente resíduos e ainda ganhar dinheiro

A VG Resíduos agrega todas as soluções para corrigir e aperfeiçoar a gestão de resíduos das empresas. Ela atua desde a geração até a destinação dos resíduos, agindo de maneira ambientalmente correta. Outra ação interessante realizada pela startup é o mercado de resíduos que permite as empresas transformarem resíduos em receita.

O Mercado de Resíduos é uma plataforma on-line de oferta e busca de resíduos e serviços. Ele cria oportunidades e otimiza a gestão das organizações para melhor aproveitamento e destinação dos resíduos. A plataforma gera valor transformando o resíduo em insumo que possa ser aproveitado no processo produtivo de outras empresas e, ainda, estimula a destinação correta dos resíduos, minimizando impactos ambientais.

As empresas podem vender, trocar e comprar resíduo, além de contratar fornecedores para transporte e tratamento. Tudo isso com facilidade, economia e segurança!

4ª dica para ter uma empresa sustentável e lucrativa: Implemente a ISO 14001

“Reconhecida internacionalmente, a ISO 14001 abre portas de novas relações comerciais para as empresas certificadas”

Focada no sistema de gestão ambiental, a ISO 14001 é uma das normas criadas pela Organização Internacional ISO. Ela traz uma série de requisitos para otimizar o funcionamento das empresas no que diz respeito as atividades ligadas direta ou indiretamente ao meio ambiente. A intenção é minimizar os efeitos provocados pelas ações da empresa à natureza.

A ISO 14001 traz uma vasta lista de vantagens, entre elas está a regularização da empresa no que se refere às leis ambientais. Portanto, empresas que possuam o selo verde podem se resguardar de sofrer multas exorbitantes. Atitude que evita gastos desnecessários no caso de algumas organizações foram o suficiente para leva-las à falência.

Outro ponto importante da norma é que muitas empresas só aceitam comercializar com outras organizações que possuam certificação e estejam agindo corretamente com a lei. Nesse sentido, a certificação na ISO 14001 garante a abertura de novas oportunidades comerciais, inclusive fora do país. Já que o mercado exterior é muito exigente no que diz respeito ao cumprimento da legislação e a forma como o produto é criado.

A Consultoria Online Verde Ghaia auxilia empresas na implementação da ISO 14001 e de outras normas de forma prática e com custos reduzidos. Comparada a forma tradicional de implementação, ela pode apresentar valores até 60% mais em conta.

5ª dica para ter uma empresa sustentável e lucrativa: envolva da alta liderança

“Comprometimento e empenho da diretoria inferem diretamente nos resultados da implementação do Sistema de Gestão Ambiental”

Para que a implementação da ISO 14001 seja satisfatória, é necessário que a Alta Administração de uma organização tenha o compromisso de promover a melhoria contínua de seu Sistema de Gestão Ambiental (SGA). Isso porque é a alta administração que propicia a ordem e consistência na administração das questões ambientais através da previsão, priorização e distribuição de recursos (humanos, financeiros, materiais), atribuição de responsabilidades e avaliação contínua de suas atividades.

Tendo em vista que o desenvolvimento de um SGA é um processo contínuo e interativo. A estrutura, as responsabilidades, as práticas, os procedimentos, os processos e os recursos para implementação de políticas, objetivos e metas ambientais podem ser coordenados com os esforços existentes em todas as áreas da organização. Sejam operacionais, administrativas, finanças, qualidade, saúde ocupacional, segurança ou serviços gerais. Isso faz com que a gestão ambiental se torne parte integral da administração geral de uma organização.

Assim, como qualquer tipo de organização – de todo tamanho e tipo de atividade, desde o “botequim da esquina” até uma gigante multinacional – pode implantar um SGA e certificá-lo de acordo com os requisitos da norma NBR ISO 14001.

As empresas passaram a ter uma nova visão de sustentabilidade, que volta o seu olhar para o crescimento alicerçado pelo uso sustentável dos recursos naturais e pelo cumprimento de sua obrigação social e ambiental

6ª dica para ter uma empresa sustentável e lucrativa: Integre o SGA ao restante da empresa

“Uma organização funciona cada vez melhor quando todas as suas áreas se comunicam de forma inteligente e prática”

O desenvolvimento de um Sistema de Gestão Ambiental é um processo contínuo e interativo. A estrutura, as responsabilidades, as práticas, os procedimentos, os processos e os recursos para implementação de políticas, objetivos e metas ambientais podem ser coordenados com os esforços existentes em todas as áreas da organização. Sejam operacionais, administrativas, finanças, qualidade, saúde ocupacional, segurança ou serviços gerais. Isso faz com que a gestão ambiental se torne parte integral da administração geral de uma organização.

7ª dica para ter uma empresa sustentável e lucrativa: Tenha uma gestão eficiente dos fornecedores

Para ser uma empresa sustentável deve se preocupar não apenas com as ações e questões internas à organização, mas também com os agentes externos.  Como é o caso dos fornecedores da sua companhia.  Para você compreender bem o controle que deve ter, primeiramente é importante entender o significado do termo “fornecedor crítico” e então poderemos planejar a gestão ou o controle dos fornecedores.

O que é o fornecedor crítico?

Existem vários métodos e perspectivas para a definição do fornecedor crítico. Isso vai depender dos serviços prestados, localização e ramo de negócio, porém neste artigo iremos dar um breve perfil de alguns fornecedores críticos.

Os perfis mais utilizados são empresas que prestam serviço de transporte, armazenamento e destinação final de resíduos, companhias do ramo de combate aos incêndios, empresas de monitoramento ambiental, transportadores de produtos perigos e qualquer outro tipo de prestação de serviço que possa gerar um impacto ambiental significativo no seu processo interno ou nas partes interessadas ao seu negócio.

Qual será o nível de controle do fornecedor crítico?

Depois de definir os fornecedores críticos, a empresa deverá estipular qual será o nível de controle e acompanhamento dos serviços prestados. É comum ver em empresas de pequeno, médio e grande porte, a metodologia de homologação à distância, normalmente realizada através da solicitação do envio de documentos que comprovem a sua regularidade ambiental.

Geralmente são solicitados: licenças de operação, certificados de cadastro junto aos órgãos reguladores, certificados ambientais, resultados de alguns monitoramentos pontuais.

Após o recebimento destes documentos a empresa solicitante realiza um processo de análise e encerra o processo. Entretanto, sugerimos um processo um pouco mais complexo, porém bem mais seguro para o contratante.

O envio das documentações é necessário não somente para o cumprimento dos requisitos legais, mas também para dar uma certa garantia de que os processos do fornecedor estão controlados. Porém uma importante etapa normalmente não é realizada, a verificação in loco, pois durante este processo de verificação, podemos analisar, não somente o local e o processo contratado e em qual situação encontra-se a sua gestão ambiental.

Durante essa verificação, a empresa contratante, poderá definir o nível de verificação e conformidade com o padrão sugerido. Algumas empresas ainda fornecem pontuações ao final do seu processo de verificação.

Garantir que a terceirização de serviços ambientais está sendo realizada conforme a organização espera é um processo muito importante e também mostra a funcionalidade do sistema de gestão ambiental.

8ª dica para ter uma empresa sustentável e lucrativa: Faça uso do “Marketing Verde”

Estratégia Sustentável utilizada por algumas empresas tem gerado lucros consideráveis e o fortalecimento da imagem positiva diante do público”

Em um mercado cada vez mais agressivo e competitivo, muitas empresas têm buscado no marketing verde a solução para se diferenciarem das outras companhias. É a ideia de fazer uso dos apelos em relação as questões ambientais como uma forma de propagar e divulgar os objetivos da marca.

É importante entender que embora a população tenha poucas atitudes em relação às questões ambientais, existe uma grande sensibilidade referente as questões ambientais. Nesse sentido, o uso de selos verdes nos produtos são uma crescente preocupação da sociedade em relação a melhoria na qualidade de vida.

Como citado ao início desse artigo, os países desenvolvidos estão à frente no que diz respeito a divulgação de produtos ecologicamente corretos, tanto em relação às empresas quanto em relação a sociedade. Todavia, nos últimos anos tem crescido entre os brasileiros o interesse e a busca por um modo de vida mais consciente (dados citados acima).

Nesse sentido, marcas que souberem utilizar essa estratégia de modo inteligente sairão à frente em um mercado que ainda faz pouco uso da sustentabilidade. Um caso de sucesso que podemos citar no Brasil é a empresa de cosméticos Natura.

A organização brasileira se destacou com a linha de produtos denominada EKOS, nome sugestivo para o produto em termos de ecologia. A empresa buscou comprar matérias primas vegetais, extraídas sem prejudicar o meio ambiente. Os produtos possuem fórmulas totalmente biodegradáveis, decompondo-se em até 28 dias.

A embalagem prevê a utilização de papel e resinas plásticas recicláveis. Outro aspecto que vale ressaltar é que a empresa aderiu a um programa de certificação de ativos, intensificando o “efeito cascata” com a busca pela certificação ambiental dos fornecedores, o que garante um manejo florestal sustentável.

Para isso, a NATURA investiu nada menos que R$ 11 milhões em Marketing Verde, pelo que parece tendo um resultado melhor que esperado. Afinal, de acordo com a campanha da empresa, o consumidor deixa de comprar apenas um sabonete ou creme hidratante e passa a adquirir um produto mais natural, com características próprias brasileiras e que contribui de forma decisiva para a preservação da fauna ou flora. Assim, a Natura agrega valores ao produto, diferenciando-o do mercado, ou seja, o consumidor não compra somente um produto e sim a sensação de que está sendo ecologicamente correto e contribuindo para o futuro das próximas gerações.

O “Mercado Verde” trabalha com tendências atuais e futuras, com novos hábitos de consumidores, novos produtos e novos mercados, mas também com o reposicionamento de produtos/serviços antigos. Isso porque, iniciativas como a da NATURA mostram que a empresa poderá atender ao consumidor “consciente/acomodado” – que tem o conhecimento da necessidade de preservar, mas não quer mudar os hábitos e acredita que ao comprar produtos ecológicos já se isenta de sua parcela de culpa, e ao consumidor “ecologicamente correto” – que luta contra velhos padrões e costumes.

É por isso que hoje é mais fácil ter acesso a produtos ecológicos, como alimentos orgânicos, produtos reciclados, detergentes biodegradáveis, carros menos poluidores, equipamentos elétricos que consomem menos energia, coleta seletiva, entre outros. Na Internet há uma infinidade de sites que apresentam catálogos de produtos sustentáveis.

Vale ressaltar que de nada adianta apenas levantar a “bandeira verde”, sem que haja uma efetiva alteração do processo da empresa. Afinal, a imagem de uma empresa é construída a partir do conceito criado pelos seus stackholders, por meio da comprovação da experiência.

9ª dica para ser uma empresa sustentável e lucrativa: evitar as não conformidades

“Evitar a não conformidade é evitar retrabalhos e gastos desnecessários”

A não conformidade é quando um dos requisitos da norma que você está implementando ou é certificado não está sendo obedecido. É portanto o descumprimento dos itens das normas da ISO, no nosso caso da ISO 14001. Evitar a não conformidade é essencial para a boa execução do projeto como um todo e do sucesso da implementação, além de evitar gastos com retrabalho ou erros significativos na execução.

Para orientar as organizações no estudo das verdadeiras causas e na determinação das ações que realmente irão combatê-las são utilizadas algumas técnicas já desenvolvidas e, comprovadamente, eficientes.

Uma dessas técnicas mais simples é o método dos “5 Porquês”. Nela, a investigação das causas é feita pelo método da “Árvore dos Porquês”, que consiste em:

  • Perguntar e responder “porque o problema aconteceu”;
  • Para cada resposta, deve-se Perguntar e responder “porque cada resposta aconteceu”;
  • Repete-se a segunda pergunta, até se conhecer cada uma das causas-raízes do problema.

As caixas verdes representam respostas que revelam causas raízes.

10ª dica para ser uma empresa sustentável e lucrativa: Aprenda a “reciclar”

“Faça uso da criatividade para reutilizar materiais que sua empresa outrora dispensava”

Uma das principais diferenças entre as comunidades humanas e a ecologia é o fato da natureza ser cíclica, ao passo que as nossas comunidades são lineares. Isso quer dizer que o ecossistema tem evoluído ao longo de bilhões de anos usando e reciclando, continuamente, as mesmas moléculas de minerais, de água e de ar.

Assim, o que é resíduo para uma espécie pode ser alimento para outra, de modo que o ecossistema permaneça “limpo”. Por outro lado, os padrões de produção e de consumo da sociedade contemporânea estão na contramão desse processo. Para reverter esse quadro seria necessário torná-los cíclicos, imitando os processos da natureza. Mas, ainda há diversos pontos relevantes, tais como as questões sociais e econômicas. Para que a reciclagem de qualquer tipo de elemento deixe de ser apenas pontual e abranja toda a sociedade é preciso educar a sociedade, de forma que todos se tornem ecologicamente alfabetizados por meio da “reciclagem de nossos conceitos”.

É fundamental e mais do que urgente, promover a redução da quantidade de resíduos, bem como um gerenciamento, reciclagem e, consequentemente, o reuso dos materiais. Haveria uma melhora significativa nestes índices, percentuais e dados assustadores.

Assim como citado nesse artigo algumas empresas podem ser auxiliadas na reutilização de materiais e no aumento dos lucros, com o uso da ferramenta “Mercado de Resíduos” da VG Resíduos, entre outras iniciativas. Todavia é importante frisar que a o conceito de sustentabilidade precisa estar alicerçado nas convicções de cada empresário. É essencial que as empresas estejam abertas para atuar de maneira distinta comparada a forma como tem agido durante anos. Saber utilizar os recursos naturais de maneira inteligente e rentável não é um paradigma, mas um meio que precisa ser pensado e aplicado.

Recicle seus ideais para perceber na sustentabilidade não apenas uma forma de preservar a natureza e melhorar a qualidade de vida da população, mas um meio que pode aumentar a rentabilidade da sua empresa e torná-la cada vez mais preparada para o futuro.

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